New hires: estratégias para agregar assertividade à contratação
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As new hires — ou novas contratações — demandam muito planejamento para garantir precisão nas escolhas do setor de RH e dos gestores de cada departamento. E mesmo assim, a tomada de decisão nem sempre reflete a assertividade diagnosticada ao longo do processo seletivo.
É importante analisar, aqui, o quanto esse é um problema comum e do qual ninguém tem a resposta definitiva para solucioná-lo. Mas é possível, sim, minimizar essa ocorrência que gera prejuízos múltiplos de recursos, como tempo e a própria produtividade da organização em si.
E dos profissionais, claro.
Para entender melhor como avaliar o trabalho de new hires nas empresas, no episódio do podcast da Robert Half nós conversamos com Eduardo Carmello, CEO e fundador da Entheusiasmos Consultoria — e com Glauco Benatti, gerente de desenvolvimento da Robert Half.
Confira os insights dessa produtiva conversa sobre o assunto!
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Quais são as melhores práticas para atrair um candidato?
Existe um consenso entre ambos os participantes: a melhor prática para atrair um candidato é conhecer as soft skills e hard skills para cada cargo e, também, o fit cultural conforme o DNA da organização.
Assim, fica mais fácil iniciar uma jornada positiva e propositiva antes mesmo de contratar um dos candidatos do processo seletivo. Sem falar na realização de etapas que permitem uma imersão maior de cada possível futuro colaborador desde o princípio, como:
- feedback;
- processo de admissão personalizado e alinhado às exigências de cada cargo;
- acolhimento;
- infraestrutura adequada;
- plano de trabalho.
Esses aspectos ajudam a inserir o profissional nessa atmosfera positiva e capaz de criar uma experiência igualmente diferenciada na organização.
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Por que é difícil encontrar a pessoa certa em processos seletivos?
Essa é uma pergunta valiosa e que ninguém tem — ainda — uma resposta definitiva. Mas as boas práticas acima citadas e estratégias exclusivas de atração e retenção de talentos ajudam a tornar as decisões mais precisas e assertivas, consequentemente.
Eduardo Carmello aponta para o desafio em identificar soft skills (atitudes, personalidades e questões comportamentais) com profundidade em um processo seletivo.
Mas ressalta a importância delas para almejar o tal do fit cultural. E, ainda, assim, Carmello aponta o valor que a empresa proporciona aos colaboradores quando tenta suprir esse gap (de soft e de hard skills) por meio de treinamentos.
Já Glauco Benatti complementa o desafio, fazendo coro ao que Carmello destacou, mas avaliou o peso positivo do onboarding individualizado. Com soluções digitalizadas é possível estabelecer parâmetros distintos para identificar e treinar valores conforme o perfil de cada colaborador.
Índice de Confiança Robert Half
O ICRH monitora o sentimento de recrutadores, profissionais empregados e desempregados com relação ao mercado de trabalho e economia atualmente e para os próximos seis meses.
O fit cultural é muito importante
Isso tudo ajuda a compor um alinhamento de fit cultural e agrega soluções em múltiplos níveis para tornar a assertividade de um processo seletivo ainda maior.
Carmello só alerta para algo ainda pouso discutido, atualmente, nesse sentido: o retorno sobre investimento de new hires? Ou seja: quando — e como — avaliar a assertividade de uma contratação.
Além do turnover, o CEO e fundador da Entheusiasmos Consultoria prega que esse ROI diz respeito à toda a organização e não só ao RH. Afinal, essa métrica é compartilhada pelo trabalho coletivo do RH, de quem realiza o onboarding e da gestão de cada área e departamento.
Simplificar para uma parte do processo, apenas, pode trazer resultados equivocados para uma análise profunda sobre a capacidade de retenção (e do fit cultural) de talentos.
Quer saber um pouco mais sobre o assunto e entender o impacto dos new hires nas organizações, e como trabalhar para agregar assertividade ao processo seletivo? Clique aqui e ouça o episódio de nosso podcast na íntegra!
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