Existe cura para as dores na sua gestão?

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Diz o famoso lema dos filmes do Homem-Aranha: grandes poderes vêm com grandes responsabilidades. A frase serve perfeitamente para as lideranças do universo corporativo. As atribuições de um líder são muitas e, para se manter relevante, sabemos como é importante manter em dia os estudos, a terapia, as atividades físicas, os hobbies ou qualquer outro recurso que torne a jornada mais leve. Ainda assim, nada evitará o imenso peso sobre os ombros de quem ocupa essa posição. Para o líder, a melhor receita de sucesso continua a ser comprometer-se com o aprendizado contínuo para uma boa gestão de pessoas, de processos e resultados. Assumir um posto de comando na organização implica, automaticamente, em estar disponível para lidar com altos e baixos. Condições ideais de temperatura e pressão no trabalho não duram para sempre.
Crises econômicas, fusões, aquisições, pandemia, transformação digital, catástrofes naturais e acidentes são exemplos de situações que podem afetar bastante uma empresa. Os gestores são responsáveis por resolver desafios e imprevistos a todo instante. A 26ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) identificou as maiores preocupações dos gestores. Eles foram convidados a apontar seus três principais motivos de apreensão. Eis as respostas e os pensamentos associados a elas: lucratividade (gerar mais valor, gastando menos) - 47%produtividade (cumprir com as obrigações de maneira mais eficiente) - 44%retenção (não perder bons profissionais para o mercado) - 41%bem-estar (saúde mental, qualidade de vida) - 30%atração (conseguir os profissionais adequados para o departamento) - 29%remuneração (ter salários e benefícios competitivos) - 24%tecnologia (compreender as evoluções e usá-las a seu favor) - 24%carreira (desenvolver e oferecer oportunidades de carreira aos colaboradores) - 16%modelos de trabalho (adaptar e evoluir no modelo de trabalho adotado) – 15%informações de mercado (entender o que é relevante para a estratégia) - 13%ESG (diversidade, sustentabilidade e governança) - 9% Leia também: Saúde mental dos gestores: saiba como mantê-la em ordem! Chama a minha atenção o fato de que todos esses tópicos são extremamente relevantes e interligados de alguma maneira. Uma empresa lucrativa requer equipes produtivas, que demandam bem-estar, oportunidades de crescimento e tecnologia, em sintonia com informações de mercado. Acredito que a inteligência emocional seja a melhor (mas não a única) ferramenta para manejar as questões listadas pelos entrevistados. Boa comunicação, empatia, iniciativa e outras soft skills ajudam a engajar os times no mapeamento de problemas e na resolução deles. Planos feitos e executados em conjunto têm muito mais chance de dar certo. Confira também: Como lidar com o conflito de gerações no ambiente de trabalho?
Enquanto a lucratividade, a maior preocupação, depende de uma complexa combinação de fatores internos e externos, nacionais e globais, garantir a produtividade é uma meta mais acessível para empregadores e empregados, por isso vou comentar esse ponto. Manter a produtividade em alta, especialmente em momentos de crise, exige algumas medidas: diagnóstico atualizado – estabelecer métricas e metas semanais e mensais permite entender como está o desempenho dos times, o que precisa ser aprimorado e onde se quer chegar; reuniões frequentes – elas podem ser cansativas ou excessivas, quando exageradas, mas são indispensáveis. Encontrar-se periodicamente é necessário para cultivar o entrosamento dos times e sanar problemas na performance e na percepção dos liderados sobre o trabalho, os colegas e a empresa; tecnologias modernas – funcionários com bom domínio das novas ferramentas tecnológicas têm meio caminho andado para produzir mais e melhor; lideranças inspiradoras – gestores que dão autonomia e bom exemplo no dia a dia contagiam os liderados positivamente, fazendo-os se sentirem mais confiantes para assumir desafios e riscos. Quanto maior o engajamento, melhores resultados serão alcançados.
Pesquisa da Robert Half demonstra as prinicipais dores da gestão e quais são as maiores preocupações para o primeiro semestre de 2024.
Encarar as dificuldades da gestão não como um fardo, mas como uma condição que faz parte do jogo corporativo, é a forma mais madura de compreendê-las e superá-las. Já pensou nisso?
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