Veja os motivos para se preocupar com a síndrome de burnout
Tempo estimado de leitura: 5 minutos
Existem motivos de sobra para entender o que é burnout e como ele afeta as pessoas.
Atualmente, ele afeta 32% da população economicamente ativa. No Brasil, especificamente, o distúrbio está presente em 1 a cada 3 profissionais.
Além de alarmante, a estatística mostra que é hora de dar a devida atenção aos sintomas do burnout e às melhores práticas para combater, abertamente, o problema.
Esse foi, inclusive, o assunto de mais um episódio do nosso podcast, em que recebemos Rui Brandão, CEO e fundador do Zenklub, e a Érika Moraes, Branch Manager da Robert Half. Veja o que falamos a respeito!
O que é burnout?
Brandão começa analisando o burnout como um “estado de esgotamento nervoso — físico e mental — derivado de condições profissionais”. O CEO da Zenklub também destaca que a condição não acontece da noite para o dia, mas evolui através de três estágios bem definidos:
- estágio 1: sobrecarga, com um sentimento constante de cansaço, frustração e estresse;
- estágio 2: evolui a partir do acúmulo dos sintomas acima, causando a mudança de comportamento e hábitos (como alteração no sono, no apetite e no aspecto emocional);
- estágio 3: é a somatização dos quadros acima, gerando a exaustão física e mental.
O que pode causar a síndrome de burnout?
Vale ficar de olho, contudo, que a síndrome de burnout se sustenta por meio da cronicidade desses sintomas. Não se deve confundir com um caso pontual de estresse, por exemplo.
Daí, a importância em analisar a situação e as circunstâncias em torno da angústia sentida. Porque a somatória de frustrações, relações conflituosas, falta de perspectiva e toxicidade no ambiente de trabalho podem evoluir para esse esgotamento de maneira gradual.
E não pense que isso é difícil de acontecer. Uma recente pesquisa da Robert Half apontou que 49% dos recrutadores ouvidos acreditam que as pessoas vão ficar mais propensas ao burnout ao longo do segundo semestre de 2022. Entre os fatores para isso, esses foram os mais citados:
- incertezas;
- cansaço;
- estresse;
- retomada para o escritório;
- incertezas na carreira.
Como enfrentar o problema e resolvê-lo?
Em geral, mudanças podem gerar estresse. A própria volta do home office para o presencial já é um grande exemplo disso. É até por isso que Érika Moraes alerta para a importância de alocar as pessoas nos locais certos. Ou seja: torná-las mais confortáveis em suas áreas e ambientes que melhor se alinhem aos seus perfis, objetivos e necessidades.
Além disso, outras ações podem ser idealizadas para combater o burnout nas empresas. Estratégias para despressurizar o estado emocional e aliviar o estresse na rotina é uma delas.
Também a consideração pela melhor forma de trabalho, entre híbrida, presencial e remota, e a otimização do fluxo de trabalho. Isso tende a reduzir o retrabalho, a pressão de gestores e a frustração de refazer as tarefas ou mesmo de sempre entrar em conflitos desnecessariamente.
E reconhecimento: chega de empresas que cobram, extraem e criticam, mas não oferecem nada em retorno além do que está previsto no contrato de trabalho.
Como o burnout afeta as empresas?
O impacto emocional e físico é nítido nos profissionais que sofrem de burnout — a condição, inclusive, foi reconhecida pela OMS como doença ocupacional.
E isso afeta, portanto, diretamente a rotina da empresa com uma capacidade reduzida de produção, com problemas de relacionamento, com a gestão de tempo, com os resultados, com o alcance de metas… Impacta a empresa de diversas maneiras.
Por isso, cuidar da saúde emocional dos colaboradores não é mais um luxo ou diferencial para organizações diferenciadas — mas uma necessidade. E com isso Rui Brandão conta porque fundou o Zenklub em 2015, focando em soluções para a construção de um ecossistema de desenvolvimento humano e oferecê-las às empresas conforme as suas necessidades.
E se você tem interesse em saber mais sobre o papel do Zenklub e conhecer outros insights que Rui Brandão e Érika Moraes contribuíram sobre o assunto, aproveite para ouvir o episódio do nosso podcast na íntegra!
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